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Pelotas | 09.02.2016 - 16h55
Rei Momo branco e sarado
A principal observação sobre o carnaval 2016 em Pelotas, talvez o primeiro da história sem Rei Momo, é que mesmo assim teve um rei. Ele não é negro nem gordo, mas branco e sarado. Neste ano eleitoral, Eduardo Leite resolveu não transferir a ninguém a chave da cidade.
O título lhe cai bem porque, mesmo tendo cortado R$ 1,8 milhão da festa em relação a 2015, confrontando assim o feudo dos carnavalescos, que desistiram de desfilar em passarela com suas agremiações, o tucano conseguiu neutralizar a pressão dos opositores, inclusive na Câmara, com um toque de Merlin: o anúncio de que transferiria o R$ 1,8 milhão cortado do carnaval para a área da saúde. Num passe, transformou a derrota em uma vitória.
Para completar, o prefeito gastou só R$ 50 mil com a festa. Financiou 12 eventos espalhados pela cidade. E o pelotense, ainda que em pequenos grupos, compareceu.
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Sergio Luiz - 09/02/2016 - 20h41
É por ai que a economia de uma comunidade tem que ser encaminhada. Deixar os favorecimentos de qualquer tipo para trás e ver a comunidade como um todo, independente de tendencia politica ou partido politico.
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