• Pelotas
  • RS
  • Brasil
  • Mundo
  • Opinião
  • Cultura
  • Vídeos
  • Galeria
  • Equipe
  • Contato
  • Pelotas | 08.03.2016 - 17h56

    Por que seria tão baixa a rejeição ao governo Municipal?

    Said Anton

    Leite
    Não sabemos o nome, sobrenome, endereço e CPF de todas as pessoas que conhecemos ou com quem conversamos. Da mesma forma, nem sempre sabemos a procedência ou a veracidade de todas as coisas que ouvimos. Meu comentário é no sentido de tentar entender algo que eu - e, imagino, outras pessoas - temos entreouvido em diversos ambientes, dando conta de que poderia ser considerada significativamente baixa entre a população a rejeição à Administração de Eduardo Leite.

    Imagino que a origem tenha sido alguma pesquisa encomendada por partido político, entidade ou candidato. Consta que a desaprovação a Leite, além de ser das menores, seria até inferior à metade da verificada com relação a outros eventuais candidatos, que tenham sido ou não prefeitos de Pelotas.

    ÍNDICE DE REJEIÇÃO É DECISIVO

    Todos sabem que, com o aperfeiçoamento e sofisticação dos processos eleitorais, políticos e candidatos compreendem que o índice de rejeição, ainda mais em eleições majoritárias, é um divisor de águas, pois determina os limites de crescimento e aceitação de um candidato e aprovação de um Governo. 

    Em SP, por exemplo, em qualquer eleição majoritária, é possível que Paulo Maluf tenha 20 ou 30% dos votos, mas jamais se elegerá, por ter rejeição consolidada de 60 ou 70%, ou seja, uma multidão majoritária de pessoas que em nenhum hipótese votará nele. 

    É a rejeição (quanto mais baixa, melhor) que permite a qualquer candidato ou governo projetar seus índices de aceitação.

    No caso de Pelotas e do atual Governo, há pelo menos três aspectos que devem ser levados em conta:

    1) a gravíssima crise conjuntural que atinge o País e o Estado e que se abate sobre a maioria absoluta das Prefeituras brasileiras; 

    2) o fato de que aqui são fortes e tradicionais, com eleitores fieis, alguns partidos que fazem oposição ao Governo; 

    3) a circunstância de que boa parte das entregas que o Prefeito pretende fazer, segundo se anuncia, em termos de obras de importância e visibilidade, encontram-se em processo de conclusão e ocorrerão  ao longo deste ano. 

    Não seria, diante disso, estranhável que a eventual desaprovação ao Governo Municipal fosse maior. Então, por que haveria um baixo índice de desaprovação?

    Vou arriscar algumas hipóteses, começando por lembrar que a administração também tem de conviver e tentar resolver quotidianamente acidentes de percurso (nem todos da mesma importância), alguns levantados ou "cobrados" aqui mesmo pelo Amigos de Pelotas, como um prédio locado e ainda não ocupado, a opção do Prefeito em não se pronunciar em determinadas situações, a queda drástica da arrecadação etc. 

    MUSCULATURA

    Acredito que, em três anos como prefeito, Eduardo, Paula e seu Governo ganharam uma espécie de "musculatura" de confiança pública, calcada no bom senso da maioria da população.

    É como se os cidadãos percebessem que o Prefeito e sua Vice perseguem e cumprem as metas que se impuseram, governam realmente para todos, não abrem a guarda para corrupção e se antecipam a problemas que vão surgir logo ali (vide caso da destinação dos recursos do Carnaval para garantir o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento na Saúde, já em 2016).

    Percebo que em inúmeras situações muito delicadas (o problema das arquibancadas do Carnaval, nas primeiras semanas do Governo; as pesadas enchentes de 2015, que deixaram submerso o Valverde e boa parte do Laranjal; o enfrentamento do desafio de promover a licitação pública para o transporte coletivo; a decisão de fazer com recursos próprios obras de há muito postergadas, como é caso do Ginásio do Colégio Pelotense; a implantação do estacionamento rotativo; a retirada dos camelôs e trailers irregulares; a reforma e a ampliação de todas as escolas de educação infantil do município, entre outras ações), Eduardo e Paula sempre estiveram à frente, exercendo o comando e liderança que deles se espera,  não se omitindo e avocando para si a responsabilidade que cabia à Prefeitura. 

    A população percebe isso e não há como não comparar - com evidente vantagem para o Governo local - a performance de Pelotas com a de outras Prefeituras, inclusive maiores do que a daqui, que não estão conseguindo sequer fazer o  feijão com arroz do dia a dia.

    Eu tenho um amigo que costuma dizer que "Deus mora no tempo". Se for assim, o tempo tem sido parceiro de Eduardo e Paula, no sentido de que algumas coisas, pintadas originalmente por seus não apoiadores como terríveis e drásticas, acabam, com o transcurso do tempo, se revelando ou não tão graves quanto pintadas ou até mesmo equacionadas. 

    Recordo aqui do caso da reavaliação da planta de valores, para efeito de cobrança de IPTU, tida por alguns como "abusiva" ou "ilegal". 

    Poucos fizeram muito barulho. Houve quem protestasse em juízo. As primeiras decisões da Justiça favorecem a Prefeitura e evidenciam que a reavaliação, além de garantir recursos para importantes projetos e obras, nada tinha de leonina.

    O filho de um vizinho meu (seu nome é André Neves e é pesquisador na Unicamp, em SP, na área de microeletrônica), que viveu grande parte de sua vida aqui, já há mais de um ano não vinha à cidade. 

    Neste verão, de férias,  ele me disse: "Não há como não perceber que já é outra cidade". O site Amigos de Pelotas também tem feito comentários realistas e objetivos ( e que considero positivos) ao perceber o significado para a cidade de obras que já são realidade (como a nova Bento, que ainda vai ficar melhor com a requalificação do canteiro central) ou que estão em andamento (como a Salgado Filho) ou que começarão logo (como a Duque de Caxias). São apenas alguns exemplos, entre tantos que poderiam ser citados, de obras que beneficiam a todos e devolvem ao pelotense sua autoestima e sua confiança no governante, mesmo que alguns insistam que são apenas "obras para ricos" (sic).

    Eu - repito - não tive acesso aos dados de nenhuma pesquisa, mas acho que entendo muito bem o aparente bom índice de aprovação popular do Governo de Eduardo Leite. 

    Sinto isso ao falar com as pessoas e andar pela cidade. E mesmo na periferia, onde se comenta que sua aprovação seria menor, pelo que sei através de pessoas insuspeitas que acompanham o Prefeito e a Vice, as crianças seguem fazendo fila para serem fotografadas com eles ( o que é sempre um bom sinal) e suas visitas aos bairros continuam, de forma predominante, despertando evidente sentimento de simpatia, receptividade e confiança entre as pessoas.



    Leia Mais

    Domingo, vamos com Moro

    O Cine Capitólio (parte 1)

    Polícia libera nota sobre prisão de suspeito da morte de garota

    O novo e o velho na política

  • Sobre nós
    • Equipe
    • Fale Conosco
    • Anuncie
  • Colunistas
    • A. F. Monquelat
    • Cal Lightman
    • Daniel Giannechini
    • Déborah Schmidt
    • Marcos Macedo
    • Montserrat Martins
    • Nossa Opinião
    • Rubens Amador Filho
    • Said Anton
    • Sérgio Estanislau
    • Vivi Stuart
  • Seções
    • Pelotas
    • RS
    • Brasil
    • Mundo
    • Opinião
    • Cultura
    • Vídeos
    • Galeria
    • Equipe
    • Contato